Existem diversos tipos de câncer de bexiga. Um câncer é classificado de acordo com as características da célula que o origina, e as classificações são criadas para permitir um agrupamento melhor. Desta forma, os tratamentos podem tornar-se cada vez mais efetivos e o conhecimento acerca de cada doença mais preiso.
O câncer de bexiga mais comum é o carcinoma urotelial, que origina-se do urotélio (revestimento da bexiga).
O carcinoma urotelial pode ter diversas variantes: epidermóide, glandular, trofoblástico, em ninhos, microccístico, micropapilar, linfoepitelióide, limfoma-like, plasmoccitóide, sarcomatóide, gigantocelular ou indiferenciado.
Podem ainda ocorrer os carcinomas epidermóides, também chamados de escamosos, espinocelulares ou CEC.
Há ainda tumores menos frequentes:
Os adenocarcinomas de bexiga são tumores de origem glandular que podem ter origem primária da bexiga, podem originar-se do úraco ou podem ser metástases de outros órgãos.
Os tumores neuroendócrinos (pequenas células, grandes células, carcinóides, paragangliomas – antigamente chamados de feocromocitomas extra-adrenais).
Os tumores melanocíticos, da linhagem dos nevus e melanomas.
Os tumores mesenquimais, originários do mesênquima ou estruturas de suporte da bexiga. São eles os sarcomas originários de células muscularees (rabdomiossarcoma e leiomiossarcoma), de vasculares (angiossarcoma), de ósseas (osteossarcomas).
Os tumores linfoides e hematopoéticos como linfomas e plasmocitomas também podem ocorrer na bexiga embora bastante raros.