A chamada quimioterapia neoadjuvante, ou seja, realizada antes do tratamento definitivo cirúrgico, tem vantagens e desvantagens possíveis. Como principais desvantagens, é um tratamento quimioterápico que eventualmente poderia ser desnecessário após a cirurgia. Pode ainda fragilizar o paciente para a cirurgia.
Por outro lado, pode aumentar os índices de cura e muitas vezes facilitar a cirurgia por reduzir o tamanho do tumor.
Diversos estudos demostram um benefício desta forma de quimioterapia, principalmente para tumores grandes. No entanto, nem todo paciente com câncer de bexiga pode receber esta quimioterapia neoadjuvante. A gemcitabina e cisplatina ou o MVAC (methotrexate, vimblastina, doxorubicina e cisplatina), as duas formas de quimioterapia em geral utilizadas para este propósito, apresentam algumas toxicidades. Às vezes alterações no rim, no coração, ou em outros sistemas não permite.
A boa novidade é que diversas novas medicações tem surgido e tem sido testadas, com resultados muito promissores. Alguns destes medicamentos são: Pembrolizumab, Ipilimumab, Nivolumab, Atezolizumab, Nintedanib