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TORTUOSIDADE PENIANA

  1. Distintas doenças ou anomalias podem levar a tortuosidade do pênis. Geralmente os motivos da tortuosidade são diferentes quando ocorrem em adultos ou em crianças. Em adultos, sem dúvida a causa mais freqüente é a doença de Peyronie. A tortuosidade pode ainda ocorrer em decorrência de traumatismos, principalmente como seqüela de fratura de pênis, acidentes ou queimaduras.

    Em crianças, as causas mais comuns são a hipospádia, o pênis curvo congênito e a torção peniana. Em geral, o exame clínico consegue facilmente distinguir entre estas condições e auxiliar na determinação da melhor forma de tratamento.

    A seguir, explicamos um pouco sobre estas condições:

    Doença de Peyronie

    A Doença de Peyronie é caracterizada pelo desenvolvimento de cicatriz fibrótica no túnica albugínea do pênis, causando tortuosidade peniana e eventualmente ereções dolorosas.

    Em casos de tortuosidade significativa, causando desconforto e dor, pode haver interferência ou dificuldade na relação sexual e na manutenção da ereção. A tortuosidade pode ser estável ou ainda em progressão.

    As causas da doença de Peyronie não são completamente compreendidas, envolvendo distintos fatores, incluindo microtraumatismos repetidos durante a relação sexual ou atividade física ou na maioria dos casos sem um fator possível de ser identificado.

    Ao procurar tratamento médico, é interessante já levar fotos documentando o pênis em estado de ereção, para possibilitar a avaliação do grau de tortuosidade. Exames adicionais podem ser necessários em alguns casos.

    O tratamento pode incluir medicações, acompanhamento, ou em alguns casos cirurgia. Medicações injetáveis podem ser utilizadas em algumas situações. A cirurgia pode ser realizada através do encurtamento do lado normal, deixando-o do comprimento do lado acometido do pênis, ou através do alongamento do local acometido pela placa cicatricial. Esta segunda forma de tratamento têm a vantagem de não causar encurtamento peniano, mas tem um risco maior de ocasionar disfunção erétil. Em algumas situações, os implantes penianos podem ser utilizados.

    Fratura de pênis

    A fratura de pênis caracteriza-se pela ruptura dos tecidos que dão sustentação ao pênis quando ereto (túnica albugínea dos corpos cavernosos e/ou esponjoso). Geralmente ocorre durante a relação sexual, mais comumente com a parceira sobre o homem. O quadro mais comumente descrito é de escutar-se um som de “clack”, geralmente associado a dor  e o surgimento de um hematoma, muitas vezes de grandes proporções, deixando o aspecto do pênis semelhante ao de uma beringela. Pode ocorrer sangramento pela uretra caso a lesão seja mais extensa. O tratamento da fratura peniana geralmente requer cirurgia para correção. Caso não seja feito tratamento adequado, pode ocorrer tortuosidade peniana, muitas vezes com necessidade de cirurgia tardia para correção.

    Tortuosidade peniana pós-traumática

    Outros traumas na região genital após acidentes ou queimaduras podem determinar seqüelas. A correção geralmente é realizada através de cirurgias, e diversas técnicas podem ser combinadas para permitir um bom resultado final estético e funcional.

    Hipospádia 

    Hipospádia é uma condição em que a abertura da uretra (meato) localiza-se na parte inferior do pênis, ao invés de localizar-se na ponta do pênis. Hipospádias são relativamente comuns, e podem ocorrer em graus variados. Geralmente, juntamente com a abertura em posição inferior da uretra, ocorre também na hipospádia a curvatura para baixo (ventral) do pênis (chordee) e o prepúcio, ou pele dorsal do pênis redundante, levando a um aspecto de “capuchão”.

    O tratamento das hipospádias pode variar desde tratamento conservador em casos mais leves ou cirurgias. Há diversas técnicas cirúrgicas, que devem ser selecionadas individualmente de acordo com a situação e o paciente em questão.

    Curvatura peniana congênita

    Esta condição é caracterizada pela curvatura do pênis durante a ereção. Está presente desde o nascimento, mas em geral é notada na puberdade. Diferentemente da doença de Peyronie, não há placa de calcificação e a tortuosidade não se altera com o tempo. Nos casos mais leves, nenhum tratamento é necessário. Nos casos mais acentuados, a cirurgia corrige a tortuosidade, com alto índice de sucesso.

    Torção peniana

    A torção peniana caracteriza-se pela rotação da haste peniana, mais comumente para a esquerda. Como conseqüência, o meato uretral (orifício externo da uretra) posiciona-se obliquamente ou horizontalmente na ponta do pênis. A rafe mediana (linha que vai da bolsa escrotal até o prepúcio, na parte inferior do pênis) encontra-se torta, muitas vezes fazendo um espiral ao redor do pênis. Pode ocorrer em graus variados, e a correção cirúrgica é eficiente quando necessária.


     

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